quinta-feira, 25 de março de 2010

Os sem critério.

Hoje falarei de uma boa parte dos meus amigos, não os criticando, mas tentando entender como funciona essa "budega".

Estava eu com três amigos da faculdade (não citarei nomes para não comprometer os mesmos, até porque eles podem ler aqui o que eu colocarei. Sim é tenso demais o que vou relatar. Rs) olhando para as garotas do primeiro período e agraciando lindas e belas garotas(entendam, coisas de homens).
Mudamos de assunto, mas seguindo o pensamento mulher. Surgiu o assunto critério; um amigo que chamarei de L. (kkkk sempre quis dizer isso) que tem a total confiança de si, diz com todas as forças das suas cordais vocais que pega qualquer tipo de mulher. Sabe aquela que anda mancando, mas que tem um "rosto bonitinho"? Sim ele não perdoa. Ou então aquela que você olha a canela e parece que acabou de jogar um futebol de tão russo que está? Sim, ela não perdoa. Total Chuck Noris. Deus perdoa, ele não.
Até aí, podemos dizer que isso não é nenhuma novidade, já fiz esse tipo de coisa, mas claro que estava embriagado(
hoje não mais, dia seguinte bate aquele arrependimento filho da puta), quem nunca fez isto que atire a primeira latinha de skol. Tornar isso um hábito que me fez a força de fazer este texto.
Mas surge o ápice do assunto, outro amigo que o chamarei de F. nos disse seu profundo desejo, pegar uma ANÃ... isso mesmo, aquelas pequenininhas que ás vezes não percebemos passar com as pernas arcadas que parece que o cavalo foi embora e esqueceu de tirar a sela? (nada contra as anãs, por favor!). Respirei fundo e não contive o meu riso, que desejo mais estranho... ou seria uma fuga da pedofilia? Realmente não sei.
F. Disse com tanta convicção que nos falou relatos sobre o seu desejo. Uma vez estava ele estava dentro do trem e entrou um anã, F. não parava de olhar para a mesma, ela reparou nos olhos saltitantes do nosso amigo em direção as suas pernas de garrincha e ficou sem graça, se contorcendo de vergonha com a situação.
Outro dia estava F. numa micareta avistou mais uma irmã do saudoso garrincha, pequenina na multidão ele só faltou falar "terra a vistaaa!" ao ver seu desejo chegando no melhor instante, numa micareta! Mas não, sempre nossos amigos nos salvam de fazer uma besteira, não o deixaram chegar na terra desejada, Pero Vaz de Caminha não iria escrever a carta do F. .

Sim, este filme deve estar no HD do PC do meu amigo..


E para finalizar este post, com homenagem clara os meus amigos sem critérios, lembrei neste exato momento de um micareta horrenda(micareta e chuva não rola) que estava, fui junto a um amigo, nome do ser: Flávio. Estavamos caminhando como caçadores atrás do mais variados tipos de sexo oposto. Em um certo momento ele me puxou pelo ombro e foi em direção a uma mulher velha, com capa de chuva transparente que estava olhando para ele. Sim, ele estava indo de encontro a senhora, que provavelmente estava a companhia de sua filha. Fui fiel a amizade e não deixei o famoso sem "criterismo" tomar conta do ser que estava sedento. Hoje o OTÁRIO me agradece pela interrupção do instinto masculino.

Muitos podem se perguntar se eu já fiz uma merda dessa. Sim(já citei isso acima), não vou ser hipócrita, mas hoje não mais. Fica a minha indagação, o que há na cabeça desses animais racionais(ou irracionais em certo ponto)?

Saudações Bravísticas.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Coração Louco

Quanto mais dura a vida, mais doce é a canção.




Após bater quatro vezes na trave, Jeff Bridges levou o Oscar 2010 pela sua atuação em Crazy Heart.

Cantando e tocando de verdade Bridges encarna Bad Blake, um músico country desgastado, falido e com uma sério problema com o alcoolismo.
Seus conceitos passam a ser revistos quando a jornalista Jean Craddock (Maggie Gyllenhaal) e seu filho aparecem em sua vida.

O elenco conta ainda com Collin Farrel como Tommy Sweet, o pupilo bem-sucedido de Bad e com Robert Duvall, que interpreta Wayne, o amigo pra todas as horas do velho músico.

Algo ótimo a se notar no longa é a rica quantidade de detalhes. Como as grandes unhas de Tommy, muito usadas pelos profissionais do Country, a forma de andar de Bad, graças ao que ele mesmo chama de Hemorróidas Flamejantes; e sua blusa rasgada exatamente no local onde apoia-se na porta do carro ao dirigir.

Um filme pra se ter em casa.



Recomendadíssimo.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Um dia comum entre seis dias normais

Quando não estão nem perto e nem longe do final de semana, muitos gostam de ver seu time de coração pela TV aberta, no conforto e segurança do seu lar.

Nesse dia chamado quarta-feira , muitos gostam de ir ao estádio ver seu time de coração, estar na arquibancada, não saber onde termina a batida da bateria e onde começa a batida do coração. Ouvi-las em uníssono.

Numa quarta-feira comum, pessoas saem do trabalho, pegam engarrafamento de duas horas e invadem suas salas de aula a fim de se prepararem um pouco mais para exercer ainda melhor a profissão que escolheram.

Em uma quarta dessas, um moleque recém saído das fraudas pode estar sentado perto da janela em algum tempo vago e ser beijado pela primeira vez nos lábios, e logo pela menina mais bonita.

Numa quarta-feira, garotos pedem autorização aos pais para poderem jogar uma partida de vídeo-game com o amigo, só pra quebrar aquela concentração semanal dos estudos.

Em uma quarta-feira comum, um cara comum acorda com planos comuns, faz um omelete comum; se arruma como de costume, sem saber que encontrará o amor de sua vida bem no meio da semana.

Numa quarta-feira comum namorados brigam por ciúmes pelo celular.

Em uma quarta-feira dessas, uma garota pode receber a ligação que esperava desde sábado.

E naquela quarta-feira que ninguém dava nada, alguém pode receber a primeira promoção.

Numa quarta-feira comum, donas de casa correm com o jantar pra aguardar a chegada do marido.

Em uma quarta comum, pais cantam a mesma canção que costumam cantar de quarta a quarta pra fazerem seus filhos dormirem com aquela sensação de segurança.

Em uma quarta-feira assim 150 mil pessoas podem sair as ruas em prol de uma mesma paixão.

Em uma quarta-feira comum inimigos políticos podem dar as mãos em prol de uma causa.

Em uma quarta-feira assim pode até chover.

Numa quarta-feira comum, podem acontecer coisas especiais.

Deus salve as quartas-feiras.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Os verdadeiros vendedores de jornais.



Quando se lê o titulo deste texto o que lhe vem na cabeça são os jornaleiros, certo? Bom por um lado, sim, deveria ser. Normalmente aquele senhor pacato que lhe atende com um maior cuidado e que sempre lhe deseja bom dia ao chegar em sua banca (pelo menos no meu caso, aqui perto de casa), não te pertuba para levar outro tipo de jornal ou oferece serviços para agregar na sua compra (a moda hoje em dia é Seguros de tudo).

Devem ainda estar se perguntando "Se não são os jornaleiros, quem são?"

Infelizmente no meio jornalistico o verbo INFORMAR virou uma norma "oculta", o negócio (da china) agora é VENDER jornal...
não queremos mais nada, queremos vender, vamos divulgar qualquer notícia, o povo quer polêmica... "peraí" vamos com calma, não é porque o povo pede que vamos fazer, comunicador que se se preocupa com a sociedade onde vive procura primeiro informar e quando a matéria vinculada é feita com um bom profissional, não precisa MONTAR notícia, maquiá-la ou o pior de tudo falar sobre algo e dizer que foi uma FONTE CONFIÁVEL.
Lembro-me neste momento de um colega que sempre dizia a seguinte frase "
Errar é humano, colocar a culpa em alguém é estratégico". Era quase o seu bordão.

Sem falar no sensacionalismo absurdo presente nas mídias, a parcialidade anormal...

Alguém, que lê este texto lembra das eleições de 1989? no debate da TV GlOBO no segundo turno entre os candidatos a presidência da república Lula x Collor, a GLOBO no seu Jornal Nacional editou o debate feito no dia anterior com uma parcialidade absurda a favor de Collor que você pode conferir clicando aqui e depois ela fazendo uma "mea culpa" neste video aqui.

O que eu citei anteriormente é só a ponta do iceberg do que ocorre nas mídias. Especificamente o jornal onde se encontram "especialistas" em certos assuntos que dão um "Boa" opinião a muitos leitores assíduos dos mesmos.

Agora vocês sabem quem são os verdadeiros vendedores de jornais que eu me referi no título do deste texto?
Cabe a você saber o que está lendo. Não fiz este texto dizendo para parar de ler algum jornal ou para de ver algum canal de TV, mas que tenha uma crítica em relação ao que lê e o que vê.

Os verdadeiros
OTÁRIOS são aqueles que só pensam em vender jornal e pensam que são profissionais da comunicação.

Saudações Bravísticas!

sexta-feira, 12 de março de 2010

O Manual do Canalha



Na semana que passou, devorei um livro chamado O Manual do Canalha - uma estética machista para o terceiro milênio. De Simão Pessoa, um jornalista e publicitário que tem uma veia cômica exacerbada. A leitura é ótima. E ainda melhor que a leitura é identificar alguns personagens descritos no livro no seu dia-a-dia. Fala de machismo, viadagem, descreve do corno ao broxa, e dá dicas de como agir em restaurantes e no trânsito. Além das dicas de etiqueta e das posições do Kama-sutra.



É um livro único no gênero que vai te fazer soltar altas gargalhadas seguidas de um "Que cara escroto!"
Apesar de sincero [vide o título] não é um livro pra ser levado ao pé da letra. No fim das contas você percebe que todos os assunto são tratados com deboche, escracho e irreverência. O único assunto levado a sério é o bom humor.

E não, canalhas não precisam de um manual.
E sim. Pessoas precisam de motivos pra sorrir. Por que não um Livro?

Está feito o guia do politicamente incorreto. Porque ser politicamente correto é coisa de viado [vide o livro].


Recomendadíssimo.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Comercial Hot Pocket.

Galera, Saudações Bravísticas!

Bom, Como eu prometi a vocês, venho fazer um post sobre o comercial maneiríssimo do Hot Pocket, uma das linhas de produtos da Sadia.

O comercial é interessantíssimo, visa para o receptor que está vendo-o, associar o barulho característico do microondas ao fato da pessoa comer o produto Hot Pocket (No caso do comercial, uma fatia de pizza pronta em 1:15 minutos, segundo o Portal da Propaganda).

Verificando o comercial, eu particularmente achei muito bom no ponto de vista da repetição de um som associado a um produto. Bom, quem vê o comercial e sempre que escutar o barulho do microondas (plin) anunciando que seu produto acabou de estar pronto, notavelmente irá se lembrar do Hot Pocket. Claro, para que isso tenha efeito esperado no público alvo, o mesmo tem que ser incessantemente repetido para que o receptor retenha a mensagem.

Enfim, curtam o comercial que eu achei no Portal da Propaganda clicando aqui. E de otário o pessoal que participou da Criação do ótimo comercial não tem nada.

Lo Publiciotario "Trainner" Rafael Bravo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

A preocupação de um post.

Bom, fiquei pensando desde Domingo a noite (07/03) o que eu poderia postar aqui. Meu primeiro post. Passei quase a segunda-feira toda pensando em milhares de coisas, assuntos e nada me veio a cabeça. Acordei cedo, fui a academia depois ao trabalho e cheguei em casa correndo para ir a faculdade. Cheguei lá me deparei com o quadro todo tomado de informações preciosas, Introdução a Publicidade e Propaganda. Minha força de vontade foi maior e abracei a missão. O professor vira e diz que aquilo era somente o Tira-gosto, virei a ele e falei: "Então mande-me a cerveja, pois está começando a entalar a minha garganta". O pior, ninguém ouviu, ou ,os que ouviram não deram a mínima atenção devida a piada. O raiva filha da puta, contar uma piada e ninguém ri.

Bom fui embora com meus camaradas e nada de vir um assunto, pensei em falar sobre o comercial muito bom do Hot-Pocket que passou no intervalo do jogo entre Flamengo x Universidade do Chile, mas não me animou em nada, falarei futuramente.

Cheguei na esquina da rua, onde resido e encontrei meus outros camaradas, pensando em tomar uma cervejinha gelada e ... acabou a luz. FODA! Não pensei duas vezes, vou a casa mesmo, ver se consigo algo para postar no blog, algo que chame atenção. Bom poderia colocar uma foto da Cacau nua, ou semi-nua que despertaria um maior interesse, mas este não é meu objetivo
(por enquanto. rs) .


Então optei por somente mostrar meus interesses para este blog. Falar sobre tudo.
Como eu mesmo tive uma conversa com o Viny, disse-lhe que falaria desde de estudos até porres e afins. Não queria vir aqui e postar qualquer coisa somente por postar. Mas sabe quando você tem um monte de idéias e quando vai por em prática elas somem? Pois é, é hoje, depois de tudo o que NÃO aconteceu, para se ter uma boa idéia, não me veio um assunto criativo.

Cheguei a seguinte conclusão, a qualidade de um bom dia é assunto para ter no final do mesmo e contar no futuro para os outros os melhores momentos deste dia. Acho que pequei em pensar demais no assunto para postar e esqueci do dia passando diante da fixação de se ter um bom assunto.
Outra coisa interessante, eu fiquei ocupado com uma futura ação de postar algo, o que vem a definir que a palavra PREOCUPAÇÃO, foi perfeita para colocar como título deste post.




sim até tomando banho eu fiquei preocupado com o post

Resumindo: Não se preocupe com algo muito distante faça o melhor em cada instante e depois tenha o tempo necessario para executar o que vier a fazer. Não deixe que um simples post (no meu caso) ou outra pequena coisa desvirtue seu dia. Não seja OTÁRIO, como eu fui.

Saudações Bravísticas.


domingo, 7 de março de 2010

Os Publiciotários



Na procura por um título, o Rafa foi quem surgiu com o nome mais legal.
Publiciotários.
Achei o máximo, nem falei minhas idéias. Disse que assim que o blog fosse feito já tinha alguma coisa pra comentar, um livro que tinha lido. E ele disse: “Cara, a gente precisa explicar o nome antes.”.
Enquanto eu olhava pro vazio o elevador havia chegado e o assunto dispensara em meio aos assuntos da galera que com a gente descia pro intervalo.
Antes de o nome ser escolhido, eu tive essa idéia, assim como ele. No instante que ouvi o nome, desaprovei a idéia, em seguida achei o nome o máximo e o escolhemos. Espero que tenham entendido a ordem exata dos fatos.
O elevador chegara ao térreo e o assunto ao fim.
Eu achei desnecessário explicar o título, não é que não houvesse necessidade de fato, mas sim porque nunca soube dizer o que isso significava. Lembro da primeira vez que ouvi esse nome pejorativo. Nunca vi nenhuma explicação que não fosse um “jogo de palavras”. Jamais achei de forma generalizada que profissionais da publicidade fossem otários. Claro, existem seres-humanos otários em qualquer classe, etnia, fã-clube ou torcida. E não seria diferente com profissões. Mas de forma geral, não acho publicitários otários.
Em casa pensando no assunto, não consegui pensar em nada na verdade.
Resolvi esquecer o assunto.
Sábado à tarde caiu uma chuva torrencial no Rio. Bela desculpa pra passar um sábado jogando um jogo novo de vídeo-game. Entre tiros e pistas eu ouvi.
Sabem quando Deus fala com a gente? Então. Às vezes meu letrista predileto fala comigo. E com o refrão que questiona “Quem são eles? Quem eles pensam que são?” eu entendi.
Não sei ainda o que penso ser ao certo. Mas entendi quem nós somos e o que queremos fazer.
Queremos encantar pessoas. Somos pretensiosos a esse ponto, somos otários nesse ponto. Queremos fazê-las sentirem mais fome por causa de cores, como aos do fast-food que você gosta de ir, assim como as vovós fazem quando terminam aquele bolo e as padarias quando o pão sai fresquinho pela manhã.
Esperamos que esse Blog sirva pra te fazer rir, te fazer chorar, vai saber... Quem sabe até te fazer chorar de rir.
Nós em particular tiramos sarro de assuntos sérios. Levamos assuntos, como o bom humor, a sério.
Somos assim.
Propagandistas.
Publicitários...
Otários. Sabe?

Publiciotários convictos.